A pandemia do coronavírus ainda não terminou, mas em muitos países acredita-se que o pior já ficou para trás. As economias em todo o mundo estão a reabrir lentamente e muitos dos setores de atividade que sofreram com a pandemia estão a recuperar. Embora alguns setores, tais como o de viagens e lazer, tenham sofrido um impacto tremendo durante a pandemia, outros setores, tais como os dos jogos, streaming de vídeo e entregas de alimentos ao domicílio, acabaram por beneficiar com a crise.
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A economia global e os mercados financeiros foram amplamente afetados e parece que nenhum setor de atividade foi poupado. Seja pela positiva ou pela negativa, é seguro assumir que quase todos os aspetos das nossas vidas serão afetados para sempre pelo surto da COVID-19.
Talvez a mudança mais significativa esteja associada ao teletrabalho. As mais recentes tendências tecnológicas, tais como as cidades inteligentes, a hiperconetividade e a mobilidade, contam agora com uma novidade: a revolução do trabalho a partir de casa (“work from home”, WFH).
Sair do confinamento
A primeira metade de 2020 já terminou e foi um período de 6 meses devastador. No entanto, as medidas de confinamento implementadas por muitos países parecem ter sido bem sucedidas. Os países estão a anunciar um número cada vez menor de novos pacientes COVID-19 e as medidas de confinamento estão a ser revogadas. Ao longo da crise, os investidores esforçaram-se por identificar valor e descobrir quais os segmentos de mercado que estavam a beneficiar ou que iriam beneficiar no futuro. O objetivo de muitos investidores é agora compreender as mudanças que se operaram nos diferentes setores e tentar antecipar as próximas tendências de investimento.
O setor dos jogos
Para os jogadores de vídeo, passar o tempo durante o confinamento não foi assim tão difícil. Muitas deles estão habituados a jogar horas sem fim e acabaram por ter mais tempo disponível para o fazer. Além disso, a comunidade dos jogos ganhou, sem dúvida, novos membros durante o confinamento, e até mesmo a Organização Mundial de Saúde recomendou jogar como forma de passar o tempo.
O setor dos jogos já estava em crescimento mesmo antes de a pandemia começar e afirmou-se como um dos segmentos de entretenimento mais rentáveis, ultrapassando os setores da música e do cinema. O mundo pós-coronavírus tem agora mais jogadores, que começaram a jogar por causa do confinamento, e muitos deles continuarão, provavelmente, a ser consumidores de jogos.
Por exemplo, neste momento em que estamos a escrever, a Logitech valorizou 33,22% desde 19 de fevereiro de 2020. Estes ganhos devem-se, em parte, a um crescimento surpreendente de 16,34% nos lucros por ação e de 7,35% nas receitas, tal com divulgado no último anúncio de resultados da empresa. Outro exemplo é a Zynga, a popular empresa de desenvolvimento de jogos informais, que valorizou quase 30% durante o mesmo período, devido em parte à sua nova parceria com a Amazon, que tem como objetivo disponibilizar os seus conteúdos aos assinantes do Prime.
Não deve surpreender, portanto, que os jogos se tenham também transformado num tema popular para investimentos. A carteira de investimentos InTheGame do eToro possibilita aos investidores obterem exposição a este setor florescente com uma estratégia de investimento diversificada.
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Comércio eletrónico
Apesar de estarem em confinamento, as pessoas não pararam de fazer compras. Com smartphones em todos os bolsos e numerosas alternativas de lojas online, o comércio eletrónico floresceu durante a pandemia. As lojas online têm hoje de tudo um pouco para todas as pessoas, à distância de um clique, desde produtos essenciais, como alimentos secos e produtos frescos, até artigos de luxo e equipamento eletrónico.
Um exemplo notório é a Amazon. Enquanto outros gigantes da tecnologia se esforçavam por não deixar afundar os respetivos negócios, o gigante retalhista esforçava-se por satisfazer a procura. A maioria das empresas nos EUA colocava os seus funcionários em layoff, ao passo que a Amazon contratava mais pessoal. Por ser a maior empresa de comércio eletrónico do mundo, este mamute de biliões de dólares pode ser visto como uma referência do setor, o que significa que este também beneficiou com o confinamento.
Outros exemplos são a Overstock, um retalhista online, que valorizou uns impressionantes 143,86% desde fevereiro, após um anúncio de resultados que superou as expetativas, e a Wayfair, que se dedica à venda de mobiliário e que disparou 113,85% no mesmo período.
O Smart Portfolio ShoppingCart do eToro oferece aos investidores um produto de investimento sólido, que lhes permite investir no setor do comércio eletrónico. A par de alguns títulos óbvios, tais como a Amazon e o Alibaba, a carteira também oferece exposição a empresas mais pequenas, tais como as anteriormente mencionadas Overstock e WayFair. O Smart Portfolio ShoppingCart apresentou ganhos de dois dígitos tanto em abril como em maio de 2020 e, neste momento em que escrevemos, está a valorizar 70% em relação ao 2º trimestre de 2020.
Entrega de alimentos ao domicílio
O setor das compras de alimentos online, um dos subsetores do comércio eletrónico, foi evoluindo de negócio de nicho para solução padrão e, depois, para solução líder. Durante a crise da COVID-19, milhões de pessoas em todo o mundo tiraram partido das plataformas online de entrega de alimentos para fazerem compras em supermercados e restaurantes.
As tecnologias atuais de smartphones e GPS facilitaram o aparecimento de serviços de entregas expresso, que funcionam em colaboração com os restaurantes. Soluções como a Uber Eats, a GrubHub, a Takeaway.com e a Meituan Dianping tornaram-se aplicações de eleição para quem pretende satisfazer certos desejos gastronómicos, mas não pode sair de casa.
O impacto em várias empresas do setor foi significativo. A Blue Apron, um serviço online de entrega de kits de refeições, valorizou 187,78% desde 19 de fevereiro de 2020 e a Ocado, o gigante britânico das entregas de compras de supermercado, atingiu uma valorização de 77,55%.
Embora possa ser considerado, à primeira vista, como um setor com fraca componente tecnológica, atualmente, a entrega de alimentos ao domicílio depende muito da tecnologia e é, definitivamente, parte integrante do setor “foodtech” (mais informações aqui). A filosofia de investimento subjacente à carteira FoodTech do eToro consiste na análise dos fatores determinantes globais que estão a impulsionar a mudança no setor alimentar. Nesta perspetiva, a entrega online é vista como um segmento que representa uma mudança no comportamento e nos gostos dos consumidores do setor alimentar.
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Biotecnologia
Quando uma pandemia ataca tão intensa e rapidamente, é lógico que os gigantes das indústrias farmacêutica e biotecnológica tentem enfrentá-la: a COVID-19 não é exceção. Inúmeras empresas em todo o mundo, desde as pequenas “startups” até aos maiores conglomerados farmacêuticos, lançaram-se numa corrida para o desenvolvimento de vacinas e tratamentos eficazes.
Entre os domínios das ciências que exploram possíveis soluções para o coronavírus está o CRISPR. Este processo inovador de engenharia genética, visto como potencial cura para tudo, desde o VIH até à esclerose lateral amiotrófica, está também a ser atualmente estudado como possível tratamento para o coronavírus.
A Regeneron, uma empresa de biotecnologia que se especializou no CRISPR, valorizou 51,84% desde fevereiro, por ter conseguido utilizar a sua tecnologia Velocisuite no acompanhamento e documentação da pandemia.
Trata-se de uma tecnologia muito recente (mais informações aqui), e o setor da biotecnologia tem grande confiança no seu potencial. No eToro, pode investir nas empresas que estudam e utilizam esta tecnologia inovadora através do Smart Portfolio CRISPR-Tech.
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Tecnologia 5G
A pandemia do coronavírus constituiu um teste significativo à capacidade das sociedades contemporâneas para funcionarem remotamente. A Internet foi levada aos limites, desde as redes sociais à comunicação com smartphones e à videoconferência. Além disso, muitas empresas em todo o mundo implementaram processos de teletrabalho, e algumas até declararam que iriam manter estas práticas durante, pelo menos, o resto de 2020.
Com efeito, a pandemia da COVID-19 pode ter alterado para sempre a forma de funcionar das empresas, normalizando postos de trabalho remotos, o que exigirá um reajustamento completo das práticas de teletrabalho. É aqui que entra em jogo a 5G. A próxima geração das telecomunicações sem fios a alta velocidade já está a ser instalada e prepara-se para melhorar significativamente quase todos os aspetos da comunicação digital, permitindo inclusive que mais pessoas trabalhem remotamente.
A Marvell, uma empresa líder na tecnologia 5G, valorizou 39,54% em menos de quatro meses. No final de maio, a empresa apresentou resultados trimestrais que superaram as expetativas.
Acesso à Internet para smartphones, Internet das Coisas (“Internet of Things”, IoT), streaming de vídeo e jogos, bem como carros sem condutor, são algumas das tecnologias que poderão surgir, ou que serão melhoradas, pela 5G. Os investidores que acreditam nas atuais condições de investimento da tecnologia 5G poderão ter interesse em saber mais sobre a carteira de investimentos 5GRevolution do Toro.
Tomar decisões de investimento depois do coronavírus
É verdade que os mercados acionistas sofreram uma queda significativa durante a crise do coronavírus. Muitas cadeias de abastecimento globais foram interrompidas e o conjunto de eventos de mercado relacionados com o vírus teve um preço elevado para muitas empresas. No entanto, a crise também serviu como catalisador para o crescimento económico presente e futuro. Tanto os investidores privados como as instituições financeiras estão agora a estudar as condições de mercado atuais, tentando identificar quais os segmentos que apresentarão crescimento sustentável. Como sempre, os investidores deverão ser extremamente cautelosos ao decidirem sobre o seu próximo investimento; apesar disso, os segmentos anteriormente mencionados poderão ser um bom ponto de partida para os que procuram uma porta de entrada para investimentos a longo prazo.
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